O desafio era retratar a beleza dos modos de vida das comunidades amazônicas, de forma a contribuir com a preservação dos povos e das florestas.

O briefing do projeto nos apontava para pontos importantes que deveríamos colocar em destaque no trabalho:

• A floresta só pode ser preservada pelo seu próprio povo, que a conhece, cuida, compreende e dela extrai seu sustento. A defesa da manutenção e expansão das terras demarcadas é fundamental para os esforços de preservação de um dos maiores patrimônios da humanidade, o pulmão da TERRA.
• Os rios que interligam a Amazônia são como grandes artérias que irrigam as terras e transportam pessoas e recursos e também devem ser preservados.
• O peixe pirarucu, com nome científico ARAPAIMA GIGAS, é um forte elemento da cultura Amazônica. A pesca deve ser incentivada, mas de modo sustentável, por quem conhece os rios e as florestas, como uma importante fonte de sustento para os povos. Não só a carne serve de alimento, mas também o couro do peixe pode ser usado para a produção de diversos itens.
• A copaíba, óleo extraído da seiva de árvores da floresta, constitui patrimônio de interesse da humanidade para a produção cosmética e aplicação médica. Os indígenas utilizam a copaíba para curar desde dor de garganta até câncer. Diversas pesquisas avançam para elucidar o poder do óleo.

Confrontamos-nos com a complexidade de reunir em um único trabalho as riquezas de uma vasta extensão do território amazônico, penetrando comunidades ribeirinhas e indígenas, como o povo DENI. A obra contribuiu para divulgar nacional e internacionalmente o importante trabalho da OPAN e para manter viva a cultura de preservação e financiamento à preservação da floresta.

O trabalho pode ser conferido na seguinte versão para o YOUTUBE: